sexta-feira, maio 30, 2008

xim? sim? tim?

É você
Só você
Que na vida vai comigo agora
Nós dois na floresta e no salão
Nada mais
Deita no meu peito e me devora
Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora


É você
Só você
Que invadiu o centro do espelho
Nós dois na biblioteca e no saguão
Ninguém mais
Deita no meu leito e se demora
Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora

Na vida só resta seguir
Um ritmo, um pacto e o resto rio afora



Eu caminho contigo. Na serenidade e tempestade dos dias. Porque és tu.... xim? sim? tim?


És tu!!

quarta-feira, maio 28, 2008

Adaptação de "Viragem quântica"...


Faço malha nas estrelas
por um pé dependurado
Entre tu e eu há nós...
este nós de enleado.

...

...de o meu fado do dISPArteatro.

(ainda é possível ver, hoje às 22 no IPJ do Parque das Nações)

foto tirada pela minha querida cheia de luz

Açucar meu!!! Tantas coisas que me lembram de ti. Sempre. E por isso é que não há longe nem distância entre nós. Há só nós. Nós = eu e tu. Nós = fios do meu novelo e do teu novelo que fazem o enleado (ou emaranhado, segundo o original).

domingo, maio 25, 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal


Em noite de NÃO ver Indiana Jones 4... (estava ESGOTADO e até já era de prever) têm as cadeiras do Londres de esperar por nós, num dia com sabor a scones e prazenteiro sofá. ;)

Um brinde (em chocolate quente EMANHA) à tua ternura, à tua dedicação, ao teu enlevo... à tua aMizade. Gosto de ti!! Mais que ontem. :)

quinta-feira, maio 22, 2008

It was the last number.....

Reparem no som que antecede cada momento de sátira... crítica... língua venenosa... ;)

Para além do exemplo (óbvio) que dá título ao post, gosto de "We surrender!!!" e da ponderação acerca de ir ao médico por alterações à opinião sobre o espectáculo. lol

E vocês? Em que momento se vos solta a gargalhada?

E Sr. Engenheiro...? Acha que podemos ser assim, estar assim, rir assim, ser mordaz assim... com 80 anos?

terça-feira, maio 20, 2008

Entre uma máquina de roupa e o quarto por arrumar...

...já tinha saudades tuas.
...
Atípicas as noites de ontem mas rituais a manter, não?

As pequenas cerimónias*


A aRte deixa-me extasiada...


João Calixto e Tiago Viegas, uma surpresa no CCB em Agosto do ano transacto. Um espectáculo que não custa nada repetir... vezes sem conta... não provoca enjoo. Rompe com as barreiras do conceito marioneta, sem fios, manipuladas e incorporadas no corpo do próprio actor/intérprete. E quebra o preconceito que estes escpectáculos são só para crianças. Ah... tão bom!!!

No FIMFA 2008* já teve a sua aparição. Se voltar a dar um ar da sua graça, avisarei atempadamente!!!

quarta-feira, maio 14, 2008

De Z a A

Z Zarpo contigo nesta aventura
Y You and me
X Xingo-te com palavras doces
W Wonder why...
V Viajo contigo, velejamos a 2, venho para ficar
U Utopio contigo
T Traquino contigo
S Sinto-te, saboreio-te, seduzo-te, sorrio-te, sonho-te... suspiro por ti
R Rendo-me, rio contigo
Q Quero-te... muuuuuuuuuito
P Pinto-te ouriços, protejo-te, partilho contigo, perco-me em ti
O Osculo-te
N Nomeio-te o Sr. Engenheiro, patrão nas horas vagas
M Mineralizo-me
L Liberto-me, liberto-te, luto contigo
K Kimero-te
J Jogo ao galo nas tuas mãos
I Inspiras-me, inebrio-te
H Hilario-me contigo, hilario-te
G Gargalhamos os 2, gosmamos a 2
F Fujo contigo
E Embalo-te, enleio-te, espero-te, entrego-me... enlevo-te
D Degusto-te, desejo-te, deixo-me ir
C Caminho contigo, conheço-te, cozinho p'ra ti, cutuco-te
B Belisco-me, belisco-te, bebo-te
A Amanheço-te, abraço-te, arrelio-te, adormeço-te... arrepio-te, amo-te


terça-feira, maio 13, 2008

Return to innocence

Love

Devotion

Feeling, emotion

Don't be afraid to be weak

Don't be too proud to be strong

Just look into your heart my friend

That will be the return to yourself

The return to innocence

If you want, then start to laugh

If you must, then start to cry

Be yourself don't hide

Just believe in destiny

Don't care what people say

Just follow your own way

Don't give up and miss the chance

To return to innocence

That's not the beginning of the end

That's the return to yourself

The return to innocence


Parece-me uma boa resolução para os "inta" ;)

domingo, maio 11, 2008

Para a Inês, que é como quem diz...

Natureza humana. Sucessão de estados de espírito. Nós, contradição após contradição sempre em busca de um Norte que nos oriente. À alegria segue-se mais alegria, mais e mais alegria. Para depois se verterem lágrimas quando as nuvens tapam o sol e insistem em dias de sombra. Que fazer? O medo paralisa. Por isso há que chutar para canto. A confiança... às vezes é preciso procurar. Outras vezes bate-nos à porta, basta abrir.

Ontem estivemos num espaço que nos diz muito. Repetimos esse gesto/sacramento que é a Confirmação. Fico sempre extasiada e meio surpreendida com algo que já não devia "questionar": A Sua Palavra toca-me. :)

Espero que estas palavras que escolhi para ti e que tentarei cantar sem desafinar te abracem. (ainda bem que, para já, os blogs não são sonoros... eh eh!!)

Gosto de ti.


"Confiarei nessa voz que não se impõe,
mas que oiço bem cá dentro no silêncio a segredar.
Confiarei, ainda que mil outras vozes
corram muito mais velozes para me fazer parar.

Confiarei na tua mão que não me prende,
mas que aceita cada passo do caminho que eu fizer.
Confiarei, ainda que o dia escureça
não há mal que me aconteça se contigo eu estiver.

Confiarei por verdes prados me levas
e em Teu olhar sossegas a pressa do meu olhar.
Confiarei que a frescura das Tuas fontes
deixa a minha vida cheia, minha taça a transbordar.

E avançarei, avançarei no meu caminho.
Agora eu sei, que Tu comigo vens também.
Onde fores, aí estarei, sem medo avançarei."

Em dia meio sombrio meio luz, estas foram as palavras que ontem me animaram. :)

...para o ouTro mUndo!!

Never been here*...

Por isso me assusto e às vezes choro. Não porque me tires a rede. Mas sim porque és cada vez mais em mim, para mim... Uma rede, um farol... um FN!! :)

Never been here... Nem tu, nem eu.

Nesses dias de sombras... basta abraçares-me e beijares-me as lágrimas e puxares-me ainda mais para ti!! Como já o fazes naturalmente nas outras curvas apertadas (sem SP) que esta viagem dos dias nos traz. Fazes isso? Beijas-me as lágrimas? Abraças-me a dor? Hoje, amanhã, daqui a um ano, dois, dez... vinte?

Não é uma condição mas nisto que é o aMor incondicional, se não puder assustar-me, se não puder derrapar... que farei quando me assaltarem as lágrimas? Não as posso conter, desculpa mas não posso...

...*quanta mais luz há, mais sombras existem (versão upgrade)

quinta-feira, maio 08, 2008

O que é que eu te faço?

Vamos até à Suécia...?

Procurar o Swedish Chef ou comer donuts... perder-nos na cidade, no dialecto, encontrar-te, encontrar-me... vaguear pelas faces suecas, calcorrear as sombras e as luzes de Estocolmo?

Fotografar os pés e as mãos...?

...

Para breve, a dulpa imbatível... Statler and Waldorf, os Velhos dos Marretas. (:

terça-feira, maio 06, 2008

Faróis... barcos... luz... tu.

"Há só um barco, o nosso barco.
Escolhemos uma tarefa e pômo-la em prática.
Sem saber o que cada um dos outros faz nem sempre se acerta o rumo.
Paramos. Comunicamos. Acertamos tempos e sonhos.
Voltamos à tarefa que escolhemos desta vez mais sincronizados.

Mas o vento é incerto. Há que reajustar posições a cada avanço.
Deixámos alguém para trás? Para onde vamos? Alguém sabe?
Uns querem parar o barco e decidir. Há quem se atire ao mar, há luta pelo leme. Usando a liberdade empurram-se e o barco segue um pouco à deriva.

Há muitas marés, muitas velas, muitos cabos a que deitar a mão.
Para alguns é igual ir ou ficar.
Mas o sonhos sopram à superfície, o que é preciso é não afundar.
Mas os sonhos sopram à superfície...
...é preciso é não afundar."


in Venham todos procurar-me, Raquel Leitão
(exercício final de Exp. Dramática 99/00)



Publicado em Vila Real de Santo António, dando um pulinho a Sevilha para apertar bonecos que dizem Olé, (em coro!) e fugir de raspão com uma suposta indigestão com direito a parar em plena auto-estrada para vomitar... reza a história que o decreto lei de 1 a 4 Fevereiro 2008 teve desenvolvimentos e desenhou no ar, não ouriços do mar verdes e roxos (ainda), mas a possibilidade de navegar coração ao largo.


(Nem de propósito!! Um farol como abrigo. E a luz que apareceu. Para alguns é igual ir ou ficar. Mas eu fico. Tu ficas. E assim, com lutas de cócegas apenas, mergulhos de cabeça na alma e na pele, sem destino conhecido (para onde vamos... ;) sabes?), usando a liberdade para segurar o leme e a Matemática certa de 1 + 1 = 2... damos o corpo ao manifesto, deitamos mão aos cabos e às velas e esperamos que os sonhos que sopram à superfície nos agraciem como até então...)


Editou-se depois em Diário da República a 4 de Março as palavras chave desta lei que nos rege. Obrigatório: não pensar. Sob pena de se ser autuado... E a 5 de Março o toque que oficializou o enleio. Um toque de veludo. Com os olhos fechados, só a sentir.

O teatro sempre na base... :) As palavras de 99/00, as mãos na Repartição e o beijo no Maria Matos. Como é que isto foi acontecer? Não sei... mas ainda bem que aconteceu.

Gosto de ti. Digo-o com a mesma honestidade e simplicidade do teu olhar na luz multicolor do TMM...

domingo, maio 04, 2008

Crime no Museu

(ou o Inspector aÇucar declara-se culpado e entrega-se...)

O dia nasceu
mais cedo do que eu esperava.
E nem me deu tempo
de esconder a luz que entrava.
A noite correu
depressa demais
e nem fez questão de me avisar.

Chegou sem avisar... vestido de uma inocência madura.

Ainda dormia
no ar, aconchegado.
Um cheiro tão doce
de um segredo bem guardado.
Nem cara, nem nome,
nem voz, nem silêncio.
Nem mesmo a lembrança de um recado.

Tem cara... de papel de parede. Nome discreto, peculiar, subtil. Voz melodiosa e serena, uma voz que acalma. E uma gargalhada ES-PEC-TA-CU-LAR!! Silêncio que não é vazio. Recados? Só pessoalmente.

O corpo,
a alma,
alguém os levou de mim.
Sem medo,
com calma,
quem foi que me teve assim?

De corpo e alma. Diz que foi assim que se entregou... às autoridades.

Sem marcas na cama
nem cabelos na almofada.
Nem traços de lama
no tapete da entrada.
Nem copos vazios,
nem cigarros frios,
nem rasgos profundos na guitarra.

Lençóis suaves ou garridos? Almofadas que se afundam ou consistentes? Copos vazios ou plenos? E rasgos... profundos ou marcas superficiais?

Alguém me deixou
voltar desamparado
do fundo do sono
num assalto ao beijo armado.
Um crime perfeito
sem ter um suspeito
nem provas do tanto que roubou.

Felizmente ele declarou-se culpado. Sem oferecer resistência entregou-se. A pena ainda está a ser estimada...

Ferido de morte neste assalto
– podia o tiro ser de amor!
Porque de amor já ninguém morre...
só de um desejo matador!

Assalto (ao beijo armado), Luís Represas

Dos outros não sei. Eu... todos os dias morro um bocadinho mais de aMor nos teus braços!! Mais que ontem e menos que amanhã. Que tiro certeiro...!! :)

quinta-feira, maio 01, 2008

Em resposta a...

...este post, o citador responde:


"As coisas mais bonitas do mundo são sombras"
...
...
Dickens, Charles
...
aÇucar!!! Temos de aqui pôr as nossas sombras, xim? sim? tim? ;)