Train your brain

Há impressões... marcas na alma e na pele (como diz a minha querida Mafalda Veiga) que algumas pessoas nos deixam como tatuagem no corpo e no espírito.

Ver o chocolate em pó afundar-se no leite.
Encontrar um nome português em qualquer ficha técnica de filme.
Perscrutar o olhar pelas estradas à procura da matrícula portuguesa mais actual... 81-GG-23.

Há entre elas a de comprar o Expresso ao Sábado, passo a publicidade. Para me inteirar mais do mundo e não viver quase exclusivamente num micro-cosmos de relatividade. Para descobrir que gosto de ler, comentar, ironizar até, o estado do país. Para me encontrar numa sede de, afinal me querer incluir nesta Terra que partilhamos. Todos. Para recolher material que me faça criar, seja lá isso o que for, numa performance mais ou menos estruturada, num grito de ipiranga, contido cá dentro, um sopro de sonho!!

Com o Expresso vem agora também uma série de 4 livros intitulados Train your brain. Na introdução pode ler-se: "Apelando à nossa curiosidade, os jogos divertem-nos e, quase sem darmos por isso, estimulam e revitalizam o cérebro."

Fiquei a pensar...

Como fazer para convencer a indústria literária a produzir uma outra colecção: Train your heart ou Train your soul?
Dava cá um jeitaço a certas pessoas... especialmente àquelas que detêm algum poder e que por vezes têm de comunicar más notícias!! Sei lá... um médico e um diagnóstico reservado, um chefe que comunica a não renovação de um contrato, um professor prestes a chumbar um aluno.

Fiquei a pensar, surgiu a resposta: Ah, pois é!!! A inteligência é mais importante que a emoção. Aliás, quem se deixa levar pelas emoções não revela qualquer resquício de inteligência. Ora bolas...

Para combater este preconceito aconselho vivamente a Teoria das Inteligências Múltiplas do Gardner. Espero que seja uma surpresa descobrir aquilo que se designa de Inteligência Interpessoal, Inteligência Intrapessoal e Inteligência Metafísica (ou existencial).

Ficar na ronha todo o dia... é também uma impressão tua!!
É bom ser como tu... e ai de quem disser o contrário.
Quantos são, quantos são?

Tempos de mudança

E se as andorinhas não chegarem na Primavera?
E se as árvores não se despirem no Outono?
E se o sol resolver tirar férias no Verão?
E se o calor que sai da boca no Inverno for mais frio que o ar no exterior?

Agosto. Meio de Agosto e quente a água do meu banho matinal. H2O a +/- 50ºC, um aconchego para o frio que se faz sentir. Tempos de mudança, é o que se vive. Ontem chegou a chover.

Já não se fazem Agostos como antigamente... ;)

Há quem culpe o aquecimento global e todas as barbáries que o Homem comete, nesta sede desenfreada de TER em vez de SER. As emissões de CO2, NOx, SOx... os carros, a indústria... tudo para justificar uma possível catástrofe natural.

Mas não há por que apurar responsabilidades. Mais que centrar no problema é fundamental encontrar/procurar uma solução.

Já não se fazem Agostos como antigamente. Mas eu sei que a seu tempo o Outono chegará e com ele o cair da folha. O Verão tardio, de São Martinho, trará a saudade dum calor de outrora e no Inverno, docemente aconchegada, o frio, esse, nem se notará.

A árvore ficará nua, completamente nua, frágil, desprotegida... para na Primavera voltar a florir.

Tempo de mudanças.
Inevitabilidades dos tempos.

Beijing 2008

Recentes amizades criaram a mais recente modalidade desportiva: Anding.

Eu, por solidariedade, às aMizades e/mas também aos Jogos Olímpicos de Pequim, estou prestes a retomar outra: Beijing.

;)

Par ou ímpar?

Não fosse o pudor, vincado pelo capricho ocidental, e eu até partilhava a foto que tirei à minha perna (vulgo selva selvagem, permitam-me o pleonasmo) logo após ter-me livrado do gesso!!!

Não... não dá para imaginar.

Sim... estou completamente cúmplice agora desse "Aaaaaaaiiii!!" tantos anos ignorado, desprezado, subvalorizado que os homens proferem quando lhes passamos a mão pela(s) perna(s) num toque menos suave, menos delicado.

Dói... dói até a pôr creme!!!

Ainda assim, será impossível resistir a uma boa perna peluda (desde que não seja a minha) e com ar maroto questionar: Par ou ímpar? ;)