domingo, abril 27, 2008

a LIBERDADE


Para alguns a LIBERDADE chegou um dia através da mão de militares.

A minha chegou na véspera desse dia. Rezava o ano de 2008.

As pessoas vieram para a rua celebrar. Lisboa encheu-se de gente.
Eu... fui até à Gulbenkian. Descobrir um jardim. Encontrar uma sombra com cheiro e som a riacho. Ver uma concha, outra concha, mais outra. Um crânio. De serpente ou de pato, quiçá. Um olhar diferente. Ver patos estranhos, com joelhos. Acreditar que é um pato. Acreditar que tem joelhos. Comer um duchess. Não comprar um livro. Mas levar o jornal. Abraçar o tempo. Abraçar a vida. Abraçar um momento mais de bebedeira. E respirar fundo. Fechar os olhos. Sentir. Sentir o pescoço num encaixe cada vez mais perfeito, cada vez mais meu, mais eu, mais teu, mais nós.

Sabe(s)-me pela vida...
e por isso sorrio. :)


2 comentários:

Anónimo disse...

O Amor e a Liberdade no Amor é como o ar que respiramos, fundamental, necessário e esfusiante! É tão bom ver-te, sentir-te assim! Agora têns ainda mais graça (20%);)

centrípeta disse...

Por acaso...

...e sem menosprezar a companhia (excelente) da tarde, estava mais a falar da LIBERDADE de movimentos por me ver finalmente livre do colar, o cervical. Pronto!! Lá se foi o meu índice de popularidade... menos 10%.

Mas, agora que falas nisso...

...pode ser um post com duplo sentido. Pode!! Eu deixo. ;) De maneiras que é assim... diz que veio para ficar!! Ai, que arrepio. :P