quinta-feira, abril 03, 2008

André Gide

Nem sempre apreciei o silêncio. Talvez porque o não quisesse descobrir, com medo do que tivesse para me dizer. Mas o inevitável acontece, independentemente da nossa vontade e o silêncio veio parar à minha vida de forma natural. Já não consigo viver sem ele. Aliás, quando o centro me foge (ou será antes, quando eu fujo do centro? hum....) só o silêncio interior me devolve à serenidade do ser que sou, mesmo que mutável, mesmo que descolorido, informe, feio... mas que sou.

E isto tudo a propósito de André Gide:

"O que há de mais precioso de nós mesmos é o que fica por dizer."


É a chamada eloquência do silêncio...

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