Quando ainda não havia este espaço, eu escrevi no teu.
http://radiografia-lx.blogspot.com/2007/08/casa.html
Tu respondeste-me...
A falar de uma casa que é mais do que quatro paredes.
Uma casa que é a vida a pulsar por entre a batida ritmada de corações desassossegados em busca de ser.
http://radiografia-lx.blogspot.com/2007/08/em-resposta-casa.html
E hoje...
A minha primeira sinapse de reacção a isto que temos é um título que vou espiolhar à net o autor.
E usar, abusar, alterar, adulterar, interpretar, impregnar para ficar mais eu, mais meu, mais nosso, de mim para ti, de ti... para mim.
Se isto não é perfeito, não consigo imaginar o que o possa ser... ;)
Para ti, minha Ana. Que quero conhecer e partilhar os dias até a bengala fazer parte de nós.
Há palavras que nos beijam
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que me beijam
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do meu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(...)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amigos
Abraçados contra a morte.
adaptado de Alexandre O'Neill