quinta-feira, setembro 25, 2008

Ainda em relação à esperança...*

Gosto de me saber pequena e sem certezas de nada.
Gosto de sentir medo e aquele nervoso miudinho perante uma nova tarefa.
Gosto de trabalhar em equipa e sentir sempre que 2 ou 3 cabeças pensam melhor que 1.
Gosto de acolher a "inexperiência" de alguns para voltar à ingenuidade dos tempos de olhos não viciados.

Não gosto que puxem galões de anos e anos de experiência só por si.
Não gosto do excesso de confiança (em geral) e de pancadinhas nas costas.
Não gosto que menosprezem ideias diferentes quando as motivações são iguais.
Não gosto que me descredibilizem, desautorizem e/ou façam juízos de valor sem conhecimento de causa.


E voilá... num toque de magia, voluntária ou involuntariamente (ainda a decidir), alguém provoca vincos num papel que já me sei não estar amachucado.

7 ou 8 anos a lidar com miúdos, a resolver conflitos, a partilhar alegrias e sofrimentos, a gerir emoções... a EDUCAR... há-de valer alguma coisa, não?
Valha-me ao menos o Agostinho da Silva e saber que não estou sozinha nesta convicção que também já é minha... estar a zeros é sempre mais que já ter esquilhões de Conhecimento.


*continuação do post de ontem em cutucação ao escrito no sítio da saudade

3 comentários:

Monalisa disse...

:)

Anónimo disse...

Ortega y Gasset também é interessante.

centrípeta disse...

:)

Diz Jaguaribe acerca de Ortega y Gasset: “Homem do logos, para quem a vida é liberdade e entendimento, considera que, a partir de certo grau de intolerância, o silêncio é a única resposta intelectual.”

Eu sublinho o silêncio como resposta!! Ecoa por dentro e faz-me sentido.

Obrigada blog's reader.